
A perseverança das ondas do mar,
que fazem de cada recuo um ponto departida para um novo avanço. "





Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal,Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.
Tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha, mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá, Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos, mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
(I Coríntios:13)
Em luta, meu ser se parte em dois. Um que foge, outro que aceita. O que aceita diz: não. Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é. Agora. No que está sendo. Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço. ...E que hoje seja um divisor de águas, porque não quero mais ser previsível, mas, sobretudo porque o que quero é uma vitória interna, e esta, intangível como é, é uma vitória definitiva.